Viagem a Europa - (30 de setembro à 16 outubro de 2014)

Em 2013, na viagem do CANADÁ (publicada no site dos Gaudérios) buscamos com oHarley (proprietário da Harley Tour (HT Moto Turismo) – Curitiba – PR - ), algumas informações e detalhes sobre o roteiro denominado EUROPA-ALPES, e nos interessamos pelo assunto.  Em fevereiro/2014 entramos em contato com a HT e fechamos o pacote.

Mais tarde, pelo facebook, descobrimos que os amigos Mário e Regina (Presidente Prudente-SP), Odélio e Célia, Sérgio Cobra e Mara e  Renato e Sonia todos de Belo Horizonte e ainda Lucio e Beatriz  (Piracicaba – SP), que haviam feito, junto conosco, a viagem ao Canadá, também fariam parte desta viagem.  

1.º  DIA – SANTA MARIA > SÃO PAULO

Dia 29 de setembro de 2014  tomamos, às 12:30hs, o vôo G3-1857 – Gol - para São Paulo onde chegamos às 14:30hs no Aeroporto de Guarulhos.  Logo após nossa chegada fomos para a o guichê da KLM – Royal Dutch Airlines que é uma subsidiária ou parceira da Air France, uma vez que os pilotos desta estavam em greve. Antes mesmo de fazermos o check-in encontramos alguns parceiros de viagem – a Harley Tour distribui, antecipadamente, camisetas para identificar o grupo.  Fizemos o check-in para nosso voo que ficou alterado para Amsterdam (Holanda (norte)) e lá faríamos conexão para Zurique (Suíça) – nosso voo inicial era São Paulo > Paris > Zurique.  Decolamos de São Paulo às 19:15hs (horário brasileiro) e chegamos em Amsterdam às 11:00hs da manhã (horário europeu) que no Brasil corresponderia às 06:00hs da manhã – o fuso horário é de mais 5:00hs. 

O "grupo" era formado por casais paulistas, mineiros, matogrossense, paranaenses e nós gaúchos – fomos onze (11) casais ((1) Mário e Regina (Presidente Prudente - SP), (2) Odélio e Célia, (3) Sérgio Cobra e Mara e (4) Renato e Sonia todos de Belo Horizonte - MG, (5) Marcelo e Cristiane (Rondonópolis - MT),  (6) Jaime e Jô e (7) Pedroso e Vânia (ambos de Curitiba -PR), (8) Lucio e Beatriz de Piracicaba (SP)(9) Luiz e Nancy (São Carlos-SP), (10) Arnaldo e Viviane (Campinas –SP), o Harley (titular da HT – é o nome dele mesmo – gaúcho de Marcelino Ramos radicado em Curitiba) que foi nosso "guia" dirigindo a "van", o Renato "esquilo" (gaúcho de Pelotas radicado em Curitiba - fotografo e cinegrafista) que ia na "van" com a porta de traz aberta tirando fotos e filmando e a Sibele (Siba - Curitibana) que dirigia o caminhão da Avis,  protegendo a retaguarda  e carregando nossas malas e sacolas.

2.º  DIA (30/09/2014) – AMSTERDAM (Holanda)  > THUN (Suíça)

Em Amsterdam obtivemos, sem nenhuma frescura, nosso visto de entrada na Europa.

Almoçamos no aeroporto e tomamos um chopp muito gostoso. Decolamos de Amsterdamàs 15:00hs e chegamos em Zurique (Suíça) às 16:30hs, onde já nos aguardavam, no aeroporto, o Mário e Regina, Odélio e Célia e o Lúcio e Beatriz. Tomamos  um ônibus fretado para nos levar até Thun – Hotel Bellevue. No Hotel Bellevue nos esperavam oSérgio Cobra e Mara e o Renato e Sonia, bem como o Jaime e Jô que em São Paulo tomaram outro voo.  Suíça não faz parte do Mercado Comum Europeu – alguns estabelecimentos não aceitam o "euro" e as que aceitam só dão o troco em moedas de  "franco suíço" que,  por sua vez,  não são aceitas em nenhum lugar da Europa.

Thun, está localizada no Cantão de Berna - é uma bela cidade que visitamos na entrega das motos, é cercada pelo Lago Thun (Rio Aare) que, por incrível que possa nos parecer a água é transparente de tão límpida.

3.º  DIA (01/10/2014)  –  > THUN para KONSTANZ (Alemanha)

Bem cedinho, logo depois do “break feastenquanto a Siba colocava as malas/sacolas no caminhão fomos apanhar as motos na Harley Davidson de Thun e depois personalizá-las e nos colocamos na estrada com destino a KONSTANZ (Alemanha).

A moto que reservei era uma Eletra Glide Ultra (igual a minha), mas me deram umaScream in Eagle 110 – 1800cc – 36.700km – Placas  BE 62767, não verifiquei o ano de fabricação já que não sou ligado nessas coisas de modelo, potência, particularidades de modelo, etc., meu objetivo era andar de moto. Na estrada se mostrou excelente máquina, tanto na potência quanto na maneabilidade.

Uma vez com as motos revisadas e caracterizadas, regressamos ao hotel, tiramos algumas fotos  e nos colocamos a rodar – nosso destino estava a 280 km – saímos antes do almoço e chegamos a Konstanz no meio da tarde.

A viagem foi excelente, iniciamos nas “estradas européias”, onde as mesmas são iguais ou melhores que nos EE. UU., existe muito respeito com todos (automóveis, motos e caminhões) e o cumprimento das regras é uma coisa normal – você liga o “pisca” e o que vem atrás reduz para você entrar – é uma maravilha.

Saindo de Thun volta-se um pouco até Zurique onde toma-se uma “free way” em direção a Konstanz. Depois de rodar pela “auto estrada” saímos por uma estrada secundária (só mesmo andando para ver a conservação e a sinalização) onde passamos por vilarejos, comunidades e fazendas (um caso a parte – para quem gosta – Mário (Zootecnista e fazendeiro) e eu comentávamos sobre as mesmas depois).

Nesse trajeto passamos pelo Passo de Susten – 1860mts – onde sentimos o "frio do Alpes Suiços", as nossas fotos ficaram um pouco prejudicadas pois bem no "pico" estava chuviscando. Assim mesmo já começava a valer a pena a viagem.

Chegando em Konstanz nos hospedamos no Hotel Graf Zeppelin – bem no centro da cidade – depois de um banho fomos conhecer um pouco dos arredores do hotel e depois caímos no "kerb" onde bebemos (chop de ½ litro) o que deu – não me lembro de como voltei para casa – a Ligia conta umas histórias que não posso dizer se "é vero" ou não – não lembro nem quando deitei.

4.º  DIA (02/10/2014)  – KONSTANZ

Konstanz (Constança) é uma cidade universitária e centro tecnológico de sistemas (informática de alta tecnologia). É banhada pelo Lago de Konstanz (maior da Alemanha).

Nesse dia não viajamos – ficamos na cidade e fomos conhecer a Ilha de Mainau – fomos de moto.

É uma “ilha do Lago Konstanz” –  os órgãos governamentais a uniram através de uma “ponte– criando ali um verdadeiro “santuário” de árvores e flores. Vale a pena ficar umas três (3) ou quatro (4) horas passeando nesse paraíso. Tem várias atrações, como visita ao “museu” e ao “castelo”, além de restaurantes e  lancherias.

Fomos jantar “joelho de porco” (eisbein) no Restaurante Brauhaus Albrecht e comemorar o aniversário da Ligia e do Luiz – ótima festa.

5.º  DIA (03/10/2014)  – KONSTANZ  para CORTINA D´AMPEZZO - (Itália)

 Saindo de Konstanz volta-se para a rodovia (free way) e depois de algum tempo entramos na Aústria onde tomamos umas rodovias interioranas, excelentes em asfalto e sinalização, passando por fazendas e subindo os Alpes Austríacos em direção ao Passo de Sella (Alpes Dolomitas) com 2.240mts que divide a Austria da Itália e, descemos o mesmo pelos Alpes Italianos.

As paisagens são deslumbrantes, tanto a subida quanto a descida dos Alpes exige alguma experiência de piloto de moto – muitas curvas subindo ou descendo, a maioria das curvas são em “cotovelo”

No topo do Passo de Sella encontramos “paredões” de montanhas onde pessoas que “praticam esportes radicais” saltam de “para pentium”, “asa delta” ou “asas de morcego” (obtive informações de que o “brasileiro” que seguido está no Faustão é assíduo frequentador desse local).

Depois de muito “brigar” com descidas “fortes” e “curvas fechadas” (só freio do motor – pedal dá besteira – esquenta o disco e “foi-se o freio”) chegamos a bela Cortina D´Ampezona Itália.

A noite jantei no próprio hotel (excelente) e comemoramos o aniversário do parceiro Sérgio Cobra e, por antecipação, o da Célia Beatriz (Odélio), ambos de Minas Gerais, que seria no dia seguinte (04/10). Ligia depois de medicada pelo Marcelo (médico gastro – matogrossensse - parceiro de viagem) ficou no apartamento se recuperando – não jantou.

Nesse dia saímos da Alemanha, voltamos, um pouco, até a Suiça, entramos na Aústria e terminamos na Itália – tudo isso em 400km.

6.º  DIA (04/10/2014)  –CORTINA D´AMPEZZO  para VENEZA (Itália)

Levantamos cedinho para conhecer um pouco mais de Cortina D´Ampezo – situada na região de Veneto, provincia de Belluno (6.000 habitantes) – é uma cidade muito charmosa e, também, muito procurada no inverno europeu por causa de suas montanhas nevadas(esqui).  Nessa época do ano a cidade está quase deserta, pouquíssimos turistas, mesmo assim visitamos a Catedral que é muito linda internamente.

Saímos de Cortina e nos dirigimos, a pedido da dona do hotel, a um “recanto” – um lago com um parque – onde encontramos um “grupo” (+/- 10) de “porscheiros”, onde um deles (líder?), que estava com uma camisa da Harley Davidson, quando nos viu parados imediatamente também estacionou os “porsche” e todos, felizes, vieram nos abraçar – também eram “harleyros” e, dois ou três, já estiveram no Brasil.

 Depois desse encontro, voltamos um pouco em direção a Cortina, retomamos o caminho (descendo mais um pouco os Alpes Italianos) em direção à Veneza onde chegamos no meio da tarde – trecho curto (200km).

Veneza (lagoa e suas ilhas – Murano e Burano – 70.000 habitantes) – é aquela que todos conhecemos por fotos, filmes ou mesmo por ter estado lá – é o Município mãe. Vive do turismo.

Mestre (Veneza Continental) – fica na parte continental em frente a  Ilha de Veneza – é muito maior (mais de 200.000 habitantes) – e caracteriza-se por seu um grande centro industrial (Marghera).

Mestre está ligado à Veneza (ou vice-versa) pela Ponte della Libertá (Ponte da Liberdade) com cerca de 4 km.

Chegando em MESTRE nos hospedamos no Hotel Proforma NH Laguna Palace – excelente organização, enorme.

Feito o “check-in” colocamos as malas no apartamento, trocamos de

roupa e saímos para conhecer (um pouco) de Veneza (ilha). HT Turismo locou “taxi-van” e lá fomos nós para a Praça da Estação onde tomamos um “vaporeto” (barco para 150 pessoas) que nos levou pelo Canal Central até a Praça São Marcos.

Grande Canal, principal caminho de barcos e lanchas, tem em suas margens belas construções e majestosas igrejas e antigos palácios. São muitas fotos, cada uma melhor que outra – só vendo.

Praça São Marcos realmente é muito linda, com obras maravilhosas, lojas, restaurantes, café, seus pombos, etc.. Fica difícil descrever todas as suas belezas e atrações turísticas.

As ruas adjacentes tem um vasto comércio de tudo que você possa comprar,  para todos os gostos e todos os bolsos, além de todo o tipo de restaurante. É um formigueiro de turistas.

A noite, retornamos da Praça São Marcos até a Praça da Estação, fazendo o trajeto “a pé”, por ruelas nem tanto iluminadas e nos orientando por “setas pintadas nas paredes” ou informações de “boca”.  Levamos umas duas horas para chegar na Praça da Estação onde o Harley (HT)  já nos esperava para nos levar ao hotel.  Nesta caminhada (duas horas) eu e o Mário compramos umbraço para selfie”.

7.º  DIA (05/10/2014)  – VENEZA 

Nesse dia voltamos, da mesma forma que no dia anterior, para a Praça São Marcos.

Com mais tempo (dia todo) voltamos a fotografar na praça e depois fomos visitar o “comércio” e prestar atenção nas “obras de arte” de prédios, para, depois do almoço, fazermos o que todo mundo faz quando vai a Veneza – passeio de gôndola.

passeio de gôndola é interessante pois ele anda por “canais” e o “gondoleiro”  vai mostrando as casas onde moraram artistas (música e pintura) ou intelectuais e autoridades que fazem parte da história.  A “gôndola”  dificilmente trafega no “grande canal” por questão de segurança – muita onda e mareta que pode prejudicar o equilíbrio da “canoa”.

É de se admirar a habilidade do “gondoleiro” na condução da “gôndola” – primeiro ele procura equilibrar os passageiros – ele só tem um “remo” para avançar, parar ou recuar – num canal no máximo cabem duas “gôndolas” (indo e vindo) – eles passam um pelo outro deixando “centímetros” de distância – não se batem.

8.º  DIA (06/10/2014)  – VENEZA para  SESTRI  LEVANTE (Itália)

Saímos de Veneza para Sestri Levante bem no início da manhã, nosso trecho era de 430 km nesse dia.

No primeiro trecho – parte da manhã -  rodamos em “free-way” até Maranello (sede da Ferrari)para visitar o Museu da Ferrari (acabamos não indo pois só tem carros de corrida) – optamos em“pilotar uma Ferrari” – escolhi o Modelo Califórnia – sem explicações ou justificativas, é preciso sentir o “motor e o ronco” – impossível descrever.

Almoçamos na Ferrari mesmo.  Após seguimos, também em “free-way” para Sestri Levante – o trecho não propicia boas fotos – paisagens normais, sem atrativos.

Em Sestri Levante nos hospedamos no Hotel Grand Albergo – recepção com“champagne” e  “canapés”. O hotel fica em frente ao mar e a marina.

Feito o “check-in” colocamos as malas no apartamento, trocamos de roupa e saímos para conhecer (um pouco) de Sestri Levante. 

Sestri está na região de Ligúria, província de Genova e tem 25.000 habitantes.  Na frente do hotel tem, entre a rua e o mar,  um “calçadão” bem amplo com bancos e praças, tem, também uma“marina” com muitos barcos e iates.  No pequeno passeio que foi possível (já era quase noite) encontramos alguns marcos interessantes.  Pelo que pudemos observar é uma cidade muito visitada por turistas.

9.º  DIA (07/10/2014)  – SESTRI  LEVANTE para   NICE (França)

Saímos de Sestri Levante bem no início da manhã, pois íamos percorrer belas “auto estradas” (Costa de Ligure – Mar Mediterrâneo), passando por Monte Carlo (fazer oCircuito de Fórmula Um de Mônaco) e depois seguir para Nice.

Monte Carlo é um dos dez (10) distritos de Mônaco.

Mônaco é um “principado” (microestado – 202 km²), faz costa com o Mar Mediterrâneo – foi fundado em 1297 pela Família Grimaldi que até hoje (sete séculos) mantém sua soberania – Príncipe  Albert II de Mônaco, filho do Príncipe Ranieri III  e de Grace Kelly, irmão de Carolina  e Stephanie. Sua economia está baseada no turismo, nos grandes eventos de “Box” e Fórmula Um,  além de cassinos.

As “auto estradas” são de fluxo intenso e exigem velocidade – a ciência é “estar junto” e não permitir a “entrada de veículo entre as motos” – éramos onze (11) e os retardatários levam a pior – exemplo: não sabem se tomamos ou não algum desvio.

Saindo da “auto estrada” voltamos para a “curvas descendentes” para chegar em Monte Carlo – trecho muito sinuoso mas lindo.

Já na chegada no “mirante” temos uma deslumbrante vista de Monte Carlo. A descida é muito forte e as ruas da cidade são por demais estreitas, cada curva de ter que parar a moto para fazer (tenho limitações em curvas para a direita, quando na cidade – meu braço esquerdo é mais curto) mas com cuidado venci todas elas.

A passagem pela cidade foi muito lenta (isso não é bom para Harley Davidson), os motores esquentaram muito que chegaram a "queimar" (avermelhar) a minha perna (direita) e também de muitos parceiros – a reclamação foi geral.

Andamos por várias ruas (não vimos avenidas), sempre de mão única e inclusive um trecho das que formam o Circuito de Fórmula Um de Mônaco.

Monte Carlo chama a atenção pelo luxo e riqueza de seus edifícios e casas – a "marina" é um caso a parte – são muitos os iates e seus tamanhos – alguns são quase que um transatlântico. Existem "cassinos" quase como em Las Vegas, porém mais luxuosos e suntuosos. Estamos, até certo ponto, acostumados a ver nos jornais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina alguns assíduos freqüentadores de “colunas sociais” e consideramos os mesmos “ricos” e, em alguns casos “milionários”.  Nas notícias os mesmos são frequentadores de Punta Del Este (Cassino Konrad) e raros casos de Las Vegas, mas dificilmente os vemos como frequentadores de Monte Carlo.  Para ter imóvel lá e viver é preciso, realmente, ser milionário. É preciso dividir a fortuna brasileira por três (3) para ver quanto dá por lá.

Depois de mais de uma hora rodando nas ruas e ruelas de Monte Carlo, saímos pelo “túnel” (o mesmo da fórmula) em direção a Nice – a estrada é linda por demais, são muitas curvas (dizem que numa delas morreu Grace Kelly) beirando os precipícios e lá embaixo o Mar Mediterrâneo.

Chegamos a Nice, uma bela cidade , berço natal de Giuseppe Garibaldi, que a história do Rio Grande do Sul considera como sendo italiano o que não é verdadeiro – ele nasceu emNice em 04 de novembro de 1807 – seus pais eram italianos, ele tem naturalidade francesa e cidadania italiana.

Nosso hotel em Nice foi o Hyatt Regency (o mais “chic” e finos de todos os demais). Fica na rua Nice Cedex, n.º 1, frente ao mar. Ao lado do hotel tem o cassino da mesma redeHyatt.

O trecho foi curto – 290 km - mas a viagem foi muito cansativa pelas curvas e principalmente pela passagem por Monte Carlo. Optamos em ficar no hotel e só saímos à noite para jantar, num dos tantos restaurantes que tem nessa rua (uma das principais) que é um “point” por estar na“beira do mar”. É do tipo Copacabana – hotéis, avenida, calçadão e mar.

10.º  DIA (08/10/2014)  – NICE

Hoje, antes de levantar, apanhei o iPad, entrei no face da minha querida filha Manuela,meditei, me inspirei e passei a escrever a mensagem que mandei a ela.  É um dia muito especial para todos nós e principalmente para a Bugreta.

Levantamos cedinho e fomos para o café da manhã – excelente – servido na “beira da piscina e de frente para o mar”.

Depois do café saímos para fazer um “tour” próprio – saímos caminhando sem um roteiro ou destino fixo – passeamos na “beira mar”, visitamos praças (águas) e conhecemos um pouco do comércio de Nice.  É uma cidade grande e rica.

Ao meio-dia nos encontramos com os demais “parceiros de viagem” e tomamos um“ônibus de turismo” (aberto em cima) e com ele rodamos, por duas (2) horas, pela parte turística da cidade – muito interessante.  Havia um “fone de ouvido” que ia explicando (espanhol) os locais onde passamos – através do relator foi que descobrimos (todos com certa surpresa) de que Garibaldi é francês – inclusive passamos na casa que morou e no museu que leva seu nome – fotografei sua estátua.

Chegamos de volta ao hotel eram uma três horas da tarde (15:00hs), antes de ir ao hotel fomos passear na “praia de Nice” (frente ao hotel). A praia é toda de pedra redonda (não tem areia)  - nem molhamos os pés, ao contrário dos Renatos (parceiro e fotógrafo) que banharam-se (disseram que a água estava boa).  Depois fomos até o apartamento e saímos novamente para almoçar e voltamos à feira que tinha de tudo. 

 Voltamos para o hotel já era noite, tomamos um bom banho e saímos para jantar – agora já sabíamos onde eram os “restaurantes”, já conhecíamos o suficiente de Nice para sair sem medo.  A segurança lá é muito forte, antes de dormir ficamos um bom tempo conversando com o “guarda do hotel” – angolano (colônia portuguesa)  que mora em Nice já fazem trinta (30) anos – ele nos contou muitas coisas e inclusive sobre a segurança – ele sabe que no Brasil não existe e conhece o caso da Boate Kiss (uma particularidade – onde estivemos e nos perguntavam de onde éramos dizíamos “somos brasileiros, moramos na província do Rio Grande do Sul, estado do Ronaldinho,  próximos à fronteira do Brasil com Argentina e Uruguai e nossa cidade é Santa Maria, aquela da tragédia da Boate Kiss – do Estado poucos sabiam alguma coisa, mas todos sabiam do Ronaldinho e da Boate Kiss).

11º  DIA (09/10/2014)  – NICE  para   CHAMONIX (França)

Hoje foi o dia da “roubada”.  Era para rodarmos 460 kmacabamos rodando 570 e não chegamos ao destino.

Saímos de Nice às 08:00hs pois nosso destino era Chamonix. Harley (HT Turismo) foi visitar a Harley Davidson de Nice e lá disseram a ele que havia um outro caminho, muito lindo, com belas paisagens, etc., etc.. Resolveu, vamos conhecer essa nova rota – “fomos cobaias e ficamos muito felizes com isso”.

Assim fizemos esse “novo trajeto” – Alpes Franceses – com uma subida (forte) de uns 10 km cheios de curvas de ler a placa da moto, só dava, no máximo, uma terceira – paisagens deslumbrantes – vilarejos - ficarmos pensando “como fizeram para construir aqui?”.  

Depois de toda a subida, chegamos ao platô dos Alpes Franceses e, para surpresa nossa, o túnel(na rodovia) estava interditado. Assim, fomos obrigados a voltar em torno de 120km (só freio do motor e freio dianteiro, para não esquentar as “lonas” e ficar sem freio), entrando na Itália e seguirmos pelo caminho que fazia parte do “programa”. Novamente uma surpresa, um outro túnelque liga, também, a Itália e a França (Chamonix) estava fechado – motivo horário – 22:00hs.

Voltamos uns trinta (30) quilômetros e, graças a Deus, conseguimos achar hotel para todos e um restaurante (pizzaria) aberto. Primeiro jantamos e depois fomos para o Hotel Parlapá -  Algiplano – Itália. Tivemos muita sorte, hotel excelente, foi um merecido descanso – perdemos uma tarde no roteiro.

Assim, nosso roteiro ficou alterado - NICE (França) para ALGIPLANO (Itália), onde nos hospedamos no Hotel Parlapa (fazenda).

12º  DIA (10/10/2014)  – ALGIPLANO (Itália)  para   CHAMONIX (França)

No dia seguinte levantamos cedo (7:00hs) e após o café colocamos as motos na estrada para chegar a Chamonix (Mont Blanc) antes do meio-dia – o que conseguimos. 

Na divisa da Itália com a França fomos instruídos pela Policia Francesa (fronteira) que deveríamos manter, dentro do túnel de 14km,  a distância de 100 metros entre uma moto e outra.  No túnel, a cada 100 metros, tem uma lâmpada azul que mede a tua velocidade média (70km/h no máximo) e, pela lógica matemática, se você manteve a distância do veículo que passou primeiro que você – no final do túnel tem o policiamento para te abordar caso o “sistema” tenha detectado velocidade superior a permitida ou mesmo a falta de distância entre veículos.

Logo que chegamos no Hotel Les Aiglons (Chamonix) trocamos de roupa e fomos conhecer o Mont Blanc.  Nesse dia fizemos um trecho de 150km – curto.

Mont Blanc fica dentro da cidade, tem 3.842 metros de altura que é vencido por dois“bondes” (tipo do Pão de Açúcar no Rio) que sobem, lentos e aos poucos, com duas paradas em estações, por dois enormes cabos de aço, quase que na perpendicular (passamos muito próximos dos rochedos). Existe um condutor só por segurança (entradas, portas fechadas e saídas) pois tudo é controlado por uma central.

Mont Blanc é um espetáculo inesquecível, desde a saída (solo) até chegar ao seucume/topo (3.842mts) – rochedos  e montanhas de gelo – no cume existem várias túneis/galerias que te levam a plataformas (externas) para apreciar a paisagem, é muito frio, tanto internamente, quanto externamente.  Existem museus onde pode-se ler como foi construído, os engenheiros que projetaram, etc.. Tudo é novidade e cada canto surge uma surpresa, como por exemplo um túnel escavado no gelo.  È preciso visitar, descrever é quase impossível. 

No topo encontramos vários helicópteros – descobrimos que os mesmos levavam material de construção (areia, cimento, ferro, pedra, etc.) e traziam restos/resíduos da construção que lá estava sendo feita – mais uma galeria.

O tempo de visita é de mais ou menos três (3) horas.

Já eram umas 15:00hs quando resolvemos, junto com Pedroso e Vânia (Curitiba) ir almoçar. O Pedroso e Vânia comeram um prato que só existe por lá – “claclet” – é um“queijo claclet” derretido num aparelho especial (foto abaixo).  Comemos um “tira-gosto”e, realmente, é muito gostoso.

Depois do almoço fomos conhecer um pouco de Chamonix. É uma cidade turística, pequena, muito organizada e com coisas interessantes como “pinturas em paredes” epraças com estátuas de bronze – o comércio é bem interessante e o que achamos interessante é que os “pequenos mercados” (não existem grandes) tem todos o mesmo nome, deve ser alguma franquia.

Já era noite quando regressamos ao hotel para descansar e nos preparar para a última etapa de moto.

13º  DIA (11/10/2014)  – CHAMONIX (França)  para THUN (Suíça)

Hoje, como de costume nos dias de “estrada”, levantamos cedo (7:00hs) e após o café colocamos as motos na estrada para chegar a Thun antes das 16:00hs (prazo máximo para entregarmos as motos) – o que conseguimos.  O último trecho é de  310km.

Com esse trecho de estrada completaremos a “volta”. O retorno não teve as mesmas belezas naturais da ida, viajamos, quase sempre, em rodovias de alta velocidade (free-ways) e um trânsito muito intenso – algumas oportunidades cinco (5) pistas.

Chegamos em Thun próximo ao meio-dia, fomos até o Hotel Restaurante Holiday, para deixar as “garupas” e as malas e, logo fomos para a Harley Davidson fazer revisão nas motos e entregar as mesmas – felizmente deu tudo certo.

Verificando o hodômetro constatei que estava com 39.311km, logo havia roda 2.611km em sete (7) dias pilotando e (onze (11)  de viagem numa média de 373 km por dia.

Depois da entrega das motos, voltamos ao hotel e tomamos um banho, trocamos de roupa e fomos conhecer um pouco de Thun. Como era sábado fomos curtir o “costume” da cidade que é ir para um enorme calçadão com feira, restaurantes e visitar algumas lojas comerciais. Almoçamos na feira, “pizza e chopp”.

A cidade é banhada pelo Rio  que faz pequenas ilhas, as muretas de proteção nesse rio são verdadeiros “jardins”. Sobre uma das pontes existe uma forte correnteza onde alguns fazem “surf de rio” com manobras radicais – fiz filmes desse esporte.

A noite arrumamos as malas e reservamos uma roupa para viajar no dia seguinte – entregamos as malas para a Siba já que a mesma sairia cedo no dia seguinte e levaria nossas malas para Paris. Depois disso nos reunimos no próprio hotel para jantarmos e ainda tomar uns “chopp” – no dia seguinte seguiríamos para PARIS. 

14º  DIA (12/10/2014)  –THUN para  PARIS (França) 

Hoje não foi preciso levantar cedo, só iríamos para a Estação Férrea de Thun às 10:00hs para tomarmos um trem (elétrico e de superfície) até  Basel, onde chegamos ao meio-dia.

Na Estação de Basel SBB (Basiléia – cantão de divisa da Suíça com a Alemanha e França) como teríamos de aguardar o trem para Paris saímos, junto com um pequeno grupo para dar uma volta e almoçamos com Luiz/Nanci e Jaime/Jô (um bota-fora já que o almoço custou € 111,00 (R$.462,00) por casal, razão da foto.

Saímos da Estação Basel SBB às 14:30hs e chegamos na Estação Lyon em Parisaproximadamente às 17:00hs.  O primeiro trem desenvolve uma velocidade máxima de 160km/henquanto o segundo (TGV320km/h.

Chegamos em Paris aproximadamente às 17:00hs e imediatamente fomos (taxi) diretamente ao Hotel Chateau Frontanec (excelente - duas quadras da Avenida Champs Elysées), onde a Siba (motorista do caminhão) e o Renato (fotógrafo e cinegrafista) já nos aguardavam com nossas malas e sacolas. O caminho da Estação Lyon até o hotel já nos demonstrou uma Paris intrigante – obras de 600 ou 700 anos – perfeitas e com uma engenharia e arquitetura que impressionam.

Descarregamos as malas, fizemos o “check in” e nos preparamos para “visitar Paris”. Descemos e nos encontramos com os parceiros Arnaldo e  Viviane, que também não conheciam nada.  Nos munimos de um “mapa” e saímos para vermos a Torre Einfel à noite.

Saímos do hotel e caminhamos umas quatro (4) quadras, ao entramos numa rua (lado do Rio Sena) nos deparamos com a majestosa e imponente Torre Einfel, realmente foi emocionante, é linda à noite, ainda mais com suas luzes piscantes.  Houve um misto de emoção e alegria por aquele momento, não tem como descrever o que se sente ao olhar aquela maravilha.  Fomos caminhando e apreciando aquele visual, chegando lá tiramos várias fotos e só não subimos pois já era tarde e ainda não havíamos jantado. Me permito externar minha opinião - a Torre Einfel só é linda à noite, de dia é um “monte de ferros”com uma engenharia fantástica, mas, não tem beleza. Assim, se puder aconselho a quem for a Paris – olhe, primeiro, a Torre Einfel à noite, de dia ela não causa nenhuma emoção.  Já eram quase 23:00hs quando, antes de regressar ao hotel, fomos jantar.

No hotel havia um recado do Harley que, no dia seguinte, tomaríamos às 10:00hs um“ônibus tour” para fazer um “city tour” pela cidade. 

15º  DIA (13/10/2014)  –  PARIS

Levantamos e fomos para o café e depois o “city tour”.

Existem vários “ônibus tour” onde você pode pagar uma passagem única (não existe uma parada fixa para descer) que perde a validade no momento em que você desce, e, uma outra que te dá o direito de “andar todo o dia sem nova tarifa” – custo de 31,00 euros por pessoa. Nosso grupo todo optou por essa segunda modalidade.

Assim, tomamos o “ônibus tour” na Avenida Champs Elysées sem destino final. No“ônibus” é fornecido um microfone de ouvido com tradução em vários idiomas (optei pelo espanhol) que vai te explicando onde você está passando e a história daquela obra ou estátua – impossível gravar tudo,  são  1.800 anos de história – desde imperadores, reis, cardeais, condes, duques, estadistas, etc. – eu no ginásio (1959 a 1962) estudei francês e a história da França – recordei muita coisa.

Na realidade Paris se resume em visitas a Torre Einfel, Catedral de Notre DamePraça de La Concórdia, Arco do Triunfo, Museu do Louvre, Basílica du Sacré Coeur (Basílica do Sagrado Coração em Montmartre), Galeria Lafayette e o passeio pelo Rio Sena no Bateaux Mouches(também só é interessante de noite – lindo). O Pedroso/Vânia nos falaram em visitar os Esgotos de Paris (século XIV) e Museu dos Esgotos,  pois a tecnologia usada em sua obra ( ) é admirada até hoje. A verdade é que quinze (15) dias é pouco para explorar o que Paris tem como atração ao visitante.

Torre Eifel construída no século XIX (1889), tem 324 metros de altura e está localizada na praça dos Champs de Mars (Campo de Martre). No interior existem elevadores, lojas e restaurantes.  Deixamos de visitar o interior e subir na mesma pois as filas estavam enormes e tínhamos outras coisas a fazer.

Como disse a Torre Einfel visitamos na noite anterior. Assim, fomos passeando no“ônibus” ouvindo os relatos – passamos pela Boate Lido (famosa e palco de muitos filmes) e Arco do Triunfo e assim continuamos por outros prédios públicos, museus, conservatórios, estátuas, Obelisco, etc.,  até que a Dna. Ligia enxergou a Ponte dos Cadeados levantou-se e se mandou, tive que descer sem saber o porquê (se eu continuasse no ônibus estaria até hoje procurando por ela em Paris) – perguntei o que houve e ela disse“quero achar o cadeado que o Jacson e a Tati colocaram aqui nesta ponte” (tinha levado tudo anotado). Peguei a anotação e vi que deveríamos ter feito primeiro o “city tour” e na volta descido ali. Procuramos o tal de cadeado (22 ferros à esquerda) e não encontramos, nem mesmo o Jacson e Tai conseguirão encontrá-lo (se foi naquela ponte – a mesma que tem tapumes e o Prefeito proibiu a colocação de novos cadeados), muitos foram colocados sobre o engate de outros, é um emaranhado impossível de desatar.

Essa “ponte dos cadeados da Dna. Ligia” é aquela que fica na frente da Academia . Assim, nos perdemos dos demais “parceiros”. Depois de muito procurar o “cadeado”desistimos e fomos visitar a academia (estava fechada), resolvemos passear pelas adjacências e voltamos onde havíamos descido – tomamos o ônibus e seguimos no mesmo sentido de quando vínhamos nele – continuamos nosso “city tour” e fomos descer naCatedral de Notre Dame.

Catedral de Notre Dame (Nossa Senhora), é uma obra imponente, em estilo gótico – sua construção inicia em 1163 e não tem um ano preciso para seu fim – atravessou algumas guerras e revoluções, foi incendiada, quase destruída, remodelada, etc.. Está situada naPraça Paris e está rodeada pelo Rio Sena. A Catedral é rodeada por outras três (3) catedrais que se unem a ela – Catedral de Chaltres, Catedral de Reims e a Catedral de Amiens.

Fizemos uma vista demorada na Catedral de Notre Dame, seu interior é fabuloso, as pinturas e obras cada uma é mais linda que a outra.

Depois da visita fomos almoçar e depois dar uma caminhada pelos fundos da Catedral (onde estão as outras catedraise avistamos a “ponte dos cadeados da Notre Dame”. Fomos até lá procurar o“cadeado que o Jacson e a Tati” – também nada achamos.

Voltamos onde havíamos descido – tomamos o ônibus e seguimos no mesmo sentido de quando vínhamos nele – continuamos nosso “city tour” e fomos descer na Arco do Triunfo.

Arc de Triomphe está situado na Praça Charles de Gaule na Avenida Champs Elysées, foi iniciado em 1806 por Napoleão I e inaugurada em 1836Napoleão mandou fazê-lo para celebrar as glórias e conquistas do 1.º Império Frances, sob sua liderança. Na inauguração o rei Luiz Felipe dedica o mesmo aos exércitos da Revolução Francesa e do Império. Na sua base encontra-se o Túmulo do Soldado Desconhecido (1920).

Interessante é que doze (12) avenidas desembocam, em forma de raio,  no Arco do Triunfo – é interessante observar o trânsito nessas avenidas – todo mundo se respeita, cada um dá lugar para o outro, não existem sinaleiras e nem mesmo guardas para direcionar o trânsito.  A educação do francês (em Paris) no trânsito é algo surpreendente – existe um respeito muito grande entre carros, motos, taxi-pedal e pessoas – o pedestre usa a faixa e os veículos respeitam a faixa – o pedestre respeita o semáforo e não atravessa a rua se o sinal não estiver verde para ele.

Resolvemos voltar a pé para o hotel (quatro quadras) e aproveitamos para visitar aJoalheria Swarowski onde a Ligia, se não tirasse uma foto na escadaria de cristal ficaria muito “frustrada” – faça-se a vontade – todo tirada.  Depois tiramos algumas fotos em outras “lojas” que ficam na Avenida Champées Elysèes.

 Fomos para o hotel, guardamos as compras, nos refrescamos e votamos para a rua – continuando no “ônibus tour”– objetivo ir até o Museu do Louvre.

Infelizmente não conseguimos ver o Museu do Louvre que se encontrava fechado. Retomamos o ônibus e voltamos para o hotel.

16º  DIA (14/10/2014)  –  PARIS

Levantamos e fomos para o café e depois para o “metrô” para irmos até a Basílica du Sacré Coeur (Basílica do Sagrado Coração em Montmartre).

A  basílica está localizada no topo do monte Martre, o ponto mais alto da cidade. A construção começou em 1875  e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial.

Realmente a basílica é muito linda, para acessar precisamos subir vários degraus (existe um“van” para quem não quiser subir os degraus). Seu interior tem muitas obras de arte e pintura esplendorosos. Existem duas filas – uma só de visitantes (anda pelas laterais da nave da igreja) e outra daqueles que irão assistir a missa (andam pela nave).  Aos primeiros é permitido usar filmadoras e  fotografar, aos segundos tudo é proibido. Nós, primeiro assistimos à missa (mesmo em francês) e depois andamos na fila dos visitantes para tirar algumas fotografias.

Voltamos de “metro” até o hotel, deixamos as compras e voltamos para a rua – almoçar e tomar outra “linha de metro” para irmos até a Galeria Lafayete.

Tivemos a impressão de que a galeria ocupa uns dois (2) ou mais quarteirões – você passa em “corredores” sobre ruas, entra numa esquina e sai em outra rua, realmente é enorme – talvez uns dois (2) dias sejam insuficientes para visitar todas as lojas e departamentos.

Um dos endereços clássicos do consumo em Paris, a Galeries Lafayette do boulevard Haussmann traz produtos para toda a família. Seções dedicadas à moda masculina, feminina e infantil, uma ala completa de produtos gourmet e uma miríade de artigos para casa, como móveis e utensílios. Dentro de cada departamento há uma completa linha de itens, dos mais luxuosos - de marcas como Chanel, Dior e Prada - aos mais acessíveis, para uso no dia a dia. Aqui você encontra de tudo: cosméticos, sapatos, roupas, joalheria, perfumes, lingeries, paletós, tailleurs e brinquedos.